Por: Pedro Barros
Na atual conjuntura política é difícil de se falar desse estado de eficiência; pois nenhum político tem por prioridade esse fim.
O bem-comum deveria ser a verdadeira premissa daqueles que se dispusessem a disputar um cargo público; mas ao contrário disso, os políticos utilizam-se deles para manutenção dos seus negócios e poder.
É essa a prática! É isso o que se vê na política brasileira. Nem se sabe mesmo, qual é nosso atual modelo; se um pretenso socialista [máximo], que o PT quis impor, ou um Neo liberalista [mínimo], nos moldes do PSDB/MDB. O certo é que, o que temos é um Estado indefinido, híbrido e ineficiente.
O primeiro tem por característica manter um Estado máximo, onde é considerado o responsável pelo controle de tudo; e o segundo pela manutenção e controle dos serviços essenciais, como saúde e educação, segurança e justiça. Esse tem por característica buscar um modelo e tamanho, nas medidas das necessidades dos indivíduos, e pugna por um desenvolvimento que passa, invariavelmente, pela iniciativa privada, oportunizando o crescimento aos que estão fora dele.
O outro, como o próprio nome já define, [Estado máximo], controla tudo: produção, saúde, educação, segurança, justiça, empregos e todas as instituições. (Foi o que o PT quis implantar no Brasil) – protecionista e vocacionado para o empreguismo patrocinado pela casta empoderada.
E qual o melhor, qual o que mais se adéqua às necessidades e costumes do povo brasileiro? Na minha visão é aquele que possa ser eficaz e eficiente. E como se constrói esse Estado? Simples: basta que a sociedade se conscientize de que há a necessidade de que cada indivíduo participe da construção desse Estado novo e moderno.
Um Estado mínimo, que proporcione todos os direitos aos indivíduos, mais que, do outro lado, cobre, também, todos os seus deveres. É nosso dever buscar novas práticas. Não podemos mais, conviver com o Patrimonialismo, que teve seu nascedouro no Brasil colônia. Estamos no século 21, e as necessidades humanas são outras, e exigem mudanças.
Hoje, vivemos um paradoxo, que ainda se encerra no domínio dos poderosos, representados por uma parcela mínima da sociedade, enquanto do outro lado, está a grande maioria, representada por quem busca essas mudanças. Pior, é que essa minoria está contida no próprio Estado; dentro das Instituições, enquanto a outra está nas ruas e favelas em busca do mínimo necessário à sua subsistência. Ele é quem mantém as verdadeiras elites; contidas nos Tribunais, no Congresso Nacional, na Presidência da República e em quantas outras Instituições, criadas, boas das vezes, para acomodar os apaniguados do poder.
Cabe, pois, a nós, que sofremos as consequências dessas injustiças vistas, efetivarmos as mudanças! Mas, é preciso que tenhamos a verdadeira consciência, de que estamos embaixo dos pés desse Estado de privilégios, onde só seus membros nomeados pelo protecionismo, se regalam às custas dos nossos impostos, que deveriam servir para a manutenção dos serviços e direitos de cada cidadão.
Portanto, a hora é essa! Vamos fazer uma reflexão responsável com vistas a efetivar essas mudanças agora, pois para que essa minoria continue triunfando basta continuarmos de braços cruzados. 2018 é o ano dessa maioria esmagadora ir à forra! Vamos fazer valer o poder que temos dentro de cada um de nós: a vontade de ver justiça, equidade e a promoção do Bem Comum!
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