Uma escolha lamentável da família de Senna e da Netflix causou um efeito inesperado e gigantesco. A redução drástica da participação de Adriane Galisteu na minissérie ‘Senna’, foi injusta e inexplicável. Ela foi a última namorada do piloto, teve uma importância considerável na sua vida, e ganhou meros dois minutos e meio em uma produção que dedicou um episódio inteiro a Xuxa, que namorou Senna entre 1988 e 1990.
Assim, como o público não tolera injustiça, Galisteu virou o centro das atenções, com os fãs inconformados revivendo nas redes sociais cenas de Galisteu no velório do piloto e diversos relatos, inclusive de então amigos de Senna, que atestam que Galisteu, apesar da antipatia pública da família de Senna, era mais do que é mostrado na minissérie.
Assim, na ânsia de tratar Galisteu como apenas mais uma namorada, portanto, a trama criou uma situação em que se fala apenas dela, ofuscando o próprio piloto — que é um dos maiores ídolos do esporte brasileiro e que não só deveria, como merecia, ser o verdadeiro tópico.