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Ministério da Justiça joga a toalha e desiste de força tarefa para recapturar fugitivos do Presidio de Mossoró

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), sob o comando de Ricardo Lewandowski, declarou na sexta-feira (29), o encerramento da participação da Força Nacional nas operações de busca pelos dois foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró, Rio Grande do Norte. Segundo o órgão, a partir de agora, a estratégia se concentrará mais nas “ações de inteligência”.

 

Isso significa que os aproximadamente 500 agentes que estavam atuando diretamente no terreno para localizar os fugitivos serão retirados da operação. André Garcia, secretário Nacional de Políticas Penais (Senappen), explicou que as atividades de captura agora serão intensificadas pelas forças policiais do Rio Grande do Norte, com apoio da Polícia Rodoviária Federal.

 

Rogério Mendonça e Deibson Nascimento fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró em 14 de fevereiro, marcando o primeiro caso de fuga de uma prisão de segurança máxima no Brasil.

 

A tentativa de recapturar a dupla envolveu uma vasta mobilização de forças de segurança, incluindo a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal Federal, Força Nacional, Corpo de Bombeiros, além de policiais militares de vários estados, que trabalharam em esquemas de revezamento.

 

Após mais de 40 dias de buscas intensas, as autoridades ainda não conseguiram localizar os foragidos, que são considerados integrantes do Comando Vermelho (CV).

 

A repercussão das falhas nas operações de recaptura dos dois bandidos de alta periculosidade e integrantes do Comando Vermelho é apontada como derrota do ministro Ricardo Lewandowski. Há uma avaliação de que toda a operação em que fizeram parte mais de 500 pessoas, entre Agentes Federais, Policiais Rodoviários Federais, Força Nacional, Polícia Penal, Corpo de Bombeiros e contingentes das policiais civil e militar do Rio Grande do Norte. Os gastos com as mobilizações entre helicópteros com transporte de contingentes, diárias, mobilização com mais de 100 viaturas, teriam ultrapassado os R$ 10 milhões de reais, entre os quais estariam o uso constante de aeronaves da FAB. O fracasso acabou mostrando a fragilidade do Sistema de Segurança Nacional, principalmente da Polícia Federal.

Com Informações: https://aldirdantas.com//via Jornal da Cidade Online

 

Categoria: Notícias