Alberto Pessoa
Na arte de escrever e no ramo do jornalismo eu me enveredei. Há mais de vinte anos escrevo diariamente, no afã de encontrar e me encontrar com a perfeição do texto na concepção da palavra. Escrever não é fácil.
Na maestria da palavra, o sentimento e a dedicação ao conhecimento, são parceiros inseparáveis para que no exercício da prática possa vislumbrar-se a produção de um trabalho coeso e coerente.
Nessa caminhada sem Dedline ou fim de linha, não há parada e mesmo depois do fim material a obra permanecerá na memória da história.
Na minha impreitada tive na escola de jornalistas marcantes na vida de minha cidade.
Me levaram para o amor desta profissão o incontestável Vitor Gonçalves Neto que me delegou a primeira experiência como repórter do Jornal O Pioneiro.
Daí, fui para o campo fértil da informação capitaneado pelo ícone do jornalismo regional maranhense o caxiense José Rodrigues Barros através do seu Jornal do Maranhão.
Zé Barros como é mais conhecido, vai chegar aos 80 anos em 2023 em plena atividade no sacerdócio da imprensa comunitária.
Além de ser um homem carismático, temente a Deus, amigo, sincero, sério, exemplo de cidadão, pai de família dedicado, esposo exemplar é um verdadeiro gentilimen, considerado uma pessoa folclórica pela peculiaridade de suas atitudes.
O Jornal do Maranhão foi e é o veículo que mais registrou o cotidiano de Caxias e região. O JM é tido como um coração de mãe, cabe a todos e tudo dentro do contexto inform
Quase todos os caxienses já figuraram nas páginas do periódico. Desde aqueles do mais alto padrão social aos menos favorecidos da vida. A edição do JM é sempre aguardada com apreensão pelos leitores que sabem das dificuldades para a confecção do jornal e da luta de Barros na produção editorial. Os caxiense costumam apoiar o trabalho do jornalista e até promovem de forma carinhosa comentários cômicos sobre as edições que as vezes fogem ao padrão de editoração gráfica. Tudo para agradar aos seus leitores.
” Vamos providênciar a lupa. Hoje o JM vai circular”, brinca o leitor referindo-se à tipologia do jornal que às vezes extrapola com letras miúdas, tamanho 8, 10. Mas todos gostam até mesmo porquê os exemplares são distribuídos cortezmente à comunidade.
Zé Barros é natural de Caxias-MA, nascido em 09/06/1943, no Povoado Cocal do Antônio Bruno, 1º Distrito; é filho de agricultores: Raimundo Eufrasino Barros e de Felizarda Nunes Barros.
É Jornalista, registrado no livro nº 10, folha de Nº 06 da UPI – União dos Profissionais de Imprensa do Rio de Janeiro-RJ com registro na ABRAJORI – Associação Brasileira de Jornais do Interior sob o Nº 200.
Funcionário público Federal e Estadual aposentado; Jornalista formado pelo Instituto Guttemberg do Estado do Rio de Janeiro e estagiário de um dos mais conceituados jornais do Brasil “CORREIO BRASILIENSE” (Brasília-DF). Registrado na UPI-União dos Profissionais de Imprensa na década de 70; diretor proprietário do “NOSSO JORNAL DO MARANHÃO”, fundado em janeiro de 1984, hoje o mais antigo da região, com registro na Associação Brasileira de Jornais- ABRAJORI.
É formado em Contabilidade. Foi vereador de Caxias e presidente do MDB, no período da Ditadura e na abertura política fundou o PMDB que aí está em pleno vigor, sempre com o slogan “Com Deus pela justiça social, e com MDB pela liberdade”. Foi ex-suplente de Deputado Federal – PRTB, 1998 a 2002. Dentre dezenas de outros cursos, certificados e diplomas de honra ao mérito, destacam-se: do “SERFHAU” – Serviço Federal de Habitação e Urbanismo; curso do IBAM – Instituto Brasileiro de Assistência aos Municípios em Brasília-DF; da ADESG – Associação dos Diplomados da ESCOLA Superior de Guerra; do MOBRAL pelo mérito de ter contribuído para erradicação do analfabetismo no Brasil; capacitação pela ALFALIT BRASIL; membro efetivo da ASLEAMA – Academia Sertaneja de Letras, Educação e Artes do Maranhão (cátedra 33), patroneada pelo médico e líder político Dr. Marcelo Thadeu de Assumpção, indicado pelo presidente Manoel de Páscoa Medeiros Teixeira (professor Passinho), na qualidade de TAÇA DE BRONZE que completa o pódium da referida Academia de Letras.
Trabalhou nos Jornais “A HORA-PI”, Jornal “O Imparcial-MA”, dos Diários Associados do Brasil, do Embaixador Assis Chateaubriand, indicado pelo Desembargador Artur Almada Lima Filho.
Evangélico (crente em Jesus Cristo), Missionário da Igreja Assembleia de Deus, membro efetivo da Associação de “Os Gideões Internacionais” (Estados Unidos/Brasil), desde 1988. “Tudo para Honra e Glória do Senhor Jesus Cristo”, frisa José B
arros.
Zé está sempre presente como convidado nos eventos diversos da cidade. Com sua objetiva portátil registra os acontecimentos e publica em o Nosso Jornal.
Um fato inesquecível, ocorrido com o jornalista ainda está vivo na lembrança dos caxienses.
Quando se tornou presidente do Brasil com a perda de Tancredo Neves José Sarney voltou à sua terra São Luís com toda pompa. Convidou os mais diversos segmentos sociais, políticos e comunitários para a comemoração em sua residência no Calhau na Ilha do amor. Naquele dia festivo, na qualidade convidado Zé Barros botou o seu melhor paletó e cedo já se encontrava na Mansão de Sarney para a grade cobertura de sua vida.
Junto a dezenas de jornalistas do Brasil e do mundo, figuras da política local e nacional entre outras autoridades o nosso representante se posicionou de forma triunfal para registrar todos os ângulos.
Sarney entrou juntamente com dona Marli, Roseana, Zequinha e outros familiares.
Zé Barros entra em ação, andando de costas fotografava. Na empolgação profissional Zé Barros descuidou, escorregou na borda da piscina e mergulhou de ponta cabeça com câmera e tudo mais. Nadou e recebeu a mão de Sarney que com palavras de estímulo o ajudou a sair da situação. Zé Barros é um grande construtor de nossa história.
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