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Por: Pedro Barros

O tempo e as circunstâncias me impelem a manifestar minhas intenções, se no exercício do mandato de Deputado Estadual.

A cultura política atual nos mostra um quadro que se confunde com a mercantilização de ideias e ações parlamentares. Não há portanto, um compromisso do agente público chamado Deputado Estadual, com o povo que o elegeu.

Sou um ser humano; e como tal, tenho minhas paixões, convicções, verdades, necessidades e defeitos, mas longe de mim sonhar em me assemelhar em ações e posturas, a muitos dos parlamentares Maranhenses em mandato.

Minha visão e perspectivas de trabalho no parlamento são outras; bem diferentes das que vimos e vivenciamos no momento atual.

Sou um defensor ferrenho de todas as políticas públicas; preventivas, curativas e desenvolvimentistas, mas tenho minhas preferências.

Condeno por exemplo, as Emendas Parlamentares direcionadas para política as eleitoreiras; aquelas que têm o fim precípuo de dar visibilidade política a seus propositores.

Cito por exemplo, as direcionadas para Parques Ambientais, para construção de praças, implantação de asfalto em áreas sem nenhum saneamento básico, etc,…em lugar disso, deveriam direcionar, parte delas, para a aquisição de máquinas e implementos agrícolas para o preparo de áreas produtivas; para aquisição de insumos básicos para a área da saúde, e instrumentos necessários para assegurar aos cidadãos uma segurança eficaz.

Defendo como prioridade o setor Primário; porque vejo nele a solução para algumas deficiências que se enquadram como danosas noutros setores.

Cito como exemplo de ações de resolutividade a produção dentro da Agricultura Familiar, que iria suprir deficiências orgânicas nas pessoas, causadoras de doenças pela desnutrição.

E para evidenciar essa minha paixão por esse setor, declino aqui, o meu desejo de algum dia ver a Agricultura Familiar municipalizada; o que propiciaria aos governos Estaduais e Municipais dividir, além do bônus o ônus, na forma tripartite, de cuidar dos milhares de assentados e não assentados presentes em áreas desapropriadas por esse Brasil afora.

No entanto, não poderia descuidar dos outros setores, pois todos fazem parte do organograma que compõe a espinha dorsal do Estado; teria que cuidar para melhorar as políticas públicas de Estado enquanto Instituição, responsáveis por tudo e pelo todo.

E para tanto, centraria fogo, em primeiro plano, na minha postura parlamentar; que deveria ser pautada em comportamentos retos, contidos em padrões éticos e morais aceitáveis; sem os costumeiros acertos de bastidores responsáveis diretos pela corrupção já institucionalizada no meio político brasileiro. Esse seria o diferencial que defendo, e que vejo que iria retirar de dentro do mesmo saco de gatos os bons políticos; injustiçados por uma imprensa irresponsável e descomprometida com a verdade produzida por fatos concretos.

Essas seriam minhas intervenções primeiras; as outras seriam sequenciadas e cuidadas na perspectivas de realização de sonhos com o melhor para todos. Sonhar enfim, não custa nada a ninguém. Vamos sonhar juntos?!…