Governador fez balanço dos 7 anos de gestão em cerimônia pomposa, e disse que sua “tarefa não está concluída”.
O ato de despedida: “A nossa caminhada – O Governo de Todos Nós”, do governador Flávio Dino (PSB) foi marcada pela emoção na noite desta quinta-feira (31), no Teatro Arthur Azevedo, Centro de São Luís. Em uma transmissão ao vivo, numa cerimônia que se assemelhava ao Oscar pela pompa e glamour, a celebração contou com a participação de artistas que fizeram uma apresentação cultural, além da presença de secretários de estado, deputados estaduais e federais, servidores e aliados.
Suplente anunciada
Durante a sua participação, o governador que disputará a vaga ao senado em 2022, anunciou como sua primeira suplente a vice-prefeita de Pinheiro, Ana Paula Lobato, esposa do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB). Dino afirmou que ainda nesta quinta-feira (31) Ana Paula Lobato irá filiar ao PSB.
Ana Paula Lobato assumirá vaga de suplente no senado. (Foto: Divulgação)
Balanço
Na oportunidade Flávio Dino fez um balanço dos principais programas de governo nos últimos 7 anos e 3 meses, e os avanços alcançado por sua gestão. Flávio Dino ressaltou o programa Escola Digna, os restaurantes populares bastante criticados por “uma certa elite política” que não entende a grandiosidade do projeto.
Vídeos mostraram balanço das ações do governo Dino. (Foto: Reprodução)
Dino enfatizou que a receita do bom governo é ouvir o sussurro da mãe e o choro da criança, a esperança da trabalhadora rural e a luta dos indígenas e quilombolas. O governador finalizou o seu discurso projetado no vídeo ressaltando que a sua tarefa ainda não foi concluída e que a mesma só estará concluída quando o mesmo morrer, porque o seu partido é o Maranhão.
O discurso final
Em seu discurso final, Flavio Dino, com a voz rouca e embargada de emoção, agradeceu a todos os presentes que de alguma forma contribuíram com a sua gestão.
“Para ser feliz você nunca pode estar sozinho. Eu estou feliz porque servimos ao povo do Maranhão. E que lembrou as duas soberanias dos servidores públicos. A sua excelência o cidadão e aqueles que merecem ter os seus direitos atendidos com um serviço público forte. Eu tenho absoluta noção pelas falhas e erros e tenho noção sobre eles. Acreditem que me dediquei a cada segundo desse governo”, ressaltou Dino.
O legado
Dino afirmou que durante muitos anos o Maranhão foi visto como um estado com problemas, lembrando as rebeliões de Pedrinhas, e que agora vão relembrar de ressocialização. Também disse que o governo terminou sem rebelião ou greve de professores, e que quando se fala do Maranhão em outros estados falam de escola, do maior salário de professor do Brasil, dos Lençóis Maranhenses e cultura.
“Te desejo sorte, sucesso e proteção do senhor Jesus Cristo. Não renuncia não. Quem lê a boa aventurança está preparado para governar em qualquer parte do Brasil. De onde sai o dinheiro. Vou deixar uma carta ao Brandão no estilo que os presidentes fazem com uma única frase “Deus proverá”, disse Dino a Carlos Brandão.
O governador terminou afirmando estar cheio de gratidão e que deixa o governo triste, não porque é maravilhoso o Palácio dos Leões, mas por poder ter olhado fora do palácio, além das paredes, pois o Maranhão foi seu maior professor e o seu legado é poder andar de cabeça erguida.
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