Líderes de esquerda discutem sobre criação de uma nova sigla
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Líderes da esquerda brasileira estão debatendo sobre a criação de um novo partido após as eleições municipais de novembro.
O governador do Maranhão Flávio Dino deseja uma fusão entre o PCdoB e o PSB, para as eleição presidencial de 2022. Apesar de ainda negar, tudo indica que Flávio Dino quer ser candidato ao Palácio do Planalto.
Com a fusão dos portidos, seria possível tocar um fundo eleitoral de mais de R$ 145 milhões, que é um valor superior ao que é recebido por PSDB, DEM e PP. A interlocutores, o governador chama o projeto de “MDB da esquerda”, pois acredita que poderá trazer para a nova sigla diversos nomes que estão insatisfeitos com os rumos que as próprias legendas estão tomando. Um dos exemplos é o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL).
No entanto, essa nova esquerda que tenta nascer passa por dificuldades que estão dentro da própria esquerda: faltando mais de dois anos para a eleição presidencial, PT e PDT não arredam o pé de encabeçar uma chapa para enfrentar Bolsonaro. E, na rivalidade entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador do Ceará Ciro Gomes, está Fernando Haddad, que foi derrotado em 2018 por Bolsonaro.
Para o governador Flávio Dino, em novembro a esquerda poderá perder em todas as capitais brasileiras, diante dos pré-candidatos que foram escolhidos até o momento. Somados, PSB e PDT comandam cinco capitais, enquanto PT e PCdoB não estão à frente de nenhuma. Esse grande fracasso poderá estimular a criação de uma nova sigla e, talvez, ensaie uma união maior do campo. Dino vem tentando mostrar isso ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (que foi condenado pela Lava Jato) por acreditar que não é possível vencer o atual presidente abrindo mão do lulismo. No entanto, o Partido dos Trabalhadores (PT) não abre mão de ter um candidato próprio nas eleições de 2022.
Contém informações: https://mblnews.org/via O Globo.
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