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O comerciante Edivá Moura de Araújo já está no seu 36º ano de Caxias, a ser completado em 1º de junho de 2020.

Mas também hoje, 15 de dezembro, deve haver comemoração certa… e líquida.

Para quem não sabe, Edivá Moura de Araújo é o popularmente conhecido “Cantareli”, proprietário do bar de mesmo nome, um dos mais conhecidos e tradicionais de Caxias, que fica na Rua Padre Gerosa, esquina com a Travessa São Benedito (hoje Rua Vítor Gonçalves Neto, aquela das boates Madrid Bagdad e outros “points” — quando nem existia este termo…).

O Cantareli está aí, nesse mesmo local, desde 1º de junho de 1984.

Já o Edivá, que aniversaria hoje, fazendo 63 anos, nasceu em Santa Cruz do Piauí (antes distrito, hoje município), em Oeiras, Piauí, em 15 de dezembro de 1956.

Para Caxias, o Cantareli veio em 1967. Chegou, menino, procedente da ex-capital piauiense. Dos 63 anos de vida, viveu-a quase toda — parte da infância, a adolescência, a juventude, a adultez e a maturidade — entre amigos e amores, ruas e becos caxienses.

Seu apelido veio do sobrenome do jogador mineiro Antônio Luís Cantareli, 66 anos (nasceu em Além Paraíba, cidade de Minas Gerais, dia 26 de setembro de 1953). Com 1,78 m, foi goleiro do Flamengo por mais de 15 anos, de 1973 a 1989.

Antes de ser dono de um bar — e de uma lista de muitos amigos –, Cantareli trabalhou no Armazém Paraíba, loja de Caxias, nos tempos que era dirigida pelo gerente Chiquinho e “seu” Lauro, os quais conheci quando menino de 13 anos, estagiário do Banco do Brasil. Cantareli trabalhou também na loja Globo, do Constantino Castro, empresário caxiense.

Há muitos anos, passam pelo bar do Cantareli pessoas dos diversos matizes da comunidade caxiense. Do intelectual mais bêbado ao religioso mais sóbrio, do político mais quieto ao torcedor de futebol mais exaltado, do empresário mais conhecido ao empregado mais obscuro, das gentes mais simples aos tais nomes mais sofisticados… todos vão e vêm ao bar do Cantareli, não necessariamente — mas de preferência… — para beber.

Brindemos à saúde e ao continuado sucesso do mais caxiense dos piauienses — Cantareli.

Tim-tim!

EDMILSON SANCHES
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