Foto: ( Divulgação )
Por: Pedro Barros
Governar é ser sábio, austero e generoso! Se todos os gestores se pautassem nesses três
pilares, os governados viveriam na verdadeira paz social.
Viveriam sim, porque a sabedoria de um governante está, intrinsecamente, ligada ao exercício da justiça;
Viveriam sim, porque a austeridade inibe injustiças e a prática iníqua;
Viveriam sim, porque a generosidade e o altruísmo são companheiros inseparáveis da justiça; e,
Não haveria tantas desigualdades promovidas pelo egoísmo e pela ganância, que dominam a grande maioria dos que governam!
O que ocorre, geralmente, é que a supremacia dos que governam, não se identifica com a labuta diária e necessidades de quem busca sua sobrevivência na insegurança da sustentabilidade.
Seus planos de governo só contemplam a governabilidade, do ponto de vista técnico e burocrático, já inseridos nos compêndios acadêmicos, equacionados de modo a proteger, primeiro, uma casta privilegiada pela própria função que exerce.
Não sou contra essa pirâmide, porque é indispensável à dinâmica das funções de cada agente público. Sou contra sim, é ao quase total desprezo aos que vivem no anonimato social.
É preciso que os governos, de todas as esferas, tenham sensibilidade e vistas voltadas – ainda mais – para a grande maioria dos que compõem esse grande contingente de excluídos.
Há pessoas, que não vislumbram nenhuma perspectiva de realização pessoal, porque ninguém ou nenhum governante, lhes estendem a mão…no dito popular: ninguém se preocupa em lhe dar um empurrãozinho, para que possa prosseguir…
Fica aqui, nesse pequeno escrito, esse chamamento de atenção às autoridades constituídas: vamos aproveitar a “Quaresma” para fazer uma reflexão Cristã, voltada, sobretudo, para a generosidade! Lembremo-nos de que, as necessidades humanas são, absolutamente iguais.
Por fim, desejo concluir dizendo que minhas convicções, podem naturalmente, divergir das suas, pois não sou dono da verdade absoluta! Escrevo e posto o que é a verdade para mim – baseada em minhas perspectivas; mas não posso, por falta de empoderamento, torná-la real – palpável! Noutras palavras: por enquanto, só posso contribuir com ideias, porque não tenho poder de transformá-las em ações reais! Quem está com a outorga do povo, é quem pode realizar e fazer, efetivamente, aquilo que pra mim seria possível, no exercício do poder!
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