Os movimentos do juiz Antonio Manoel Velozo vão na direção contrária àquela que poderia resultar em uma eventual candidatura sua a prefeito de Caxias na eleição municipal do próximo ano. Anteontem, o magistrado esteve reunido com a cúpula do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MA), quando teria aceitado a missão de comandar a vara eleitoral de Caxias pelos próximos 3 anos.
A bem da verdade, Velozo nunca, jamais, deu qualquer declaração de pretensa candidatura. O nome dele é incensado naturalmente nas rodas de conversa da cidade e nos bastidores da seara política local. Um nome forte, sem dúvida, e de muito apelo popular.
Não é de agora que o nome de Velozo é incensado para disputar o Palácio da Cidade. Isto já ocorreu em momentos recentes da cena político-partidária e eleitoral de Caxias, inclusive com convites formais para filiação partidária.
Em 2012 e 2016, Velozo declinara dos convites alegando incompatibilidade do exercício da magistratura com a atividade político-partidária. Desta vez, os apelos ressoaram mais intermitentes devido ao fato de, se quiser, o magistrado já pode requerer aposentadoria por tempo de serviço e pendurar a toga para vestir o manto de uma pré-candidatura. Muita gente apostava, inclusive, que ele seria o candidato ungido pela deputada Cleide Coutinho (PDT), embora esta jamais tenha se manifestado sobre 2020.
Com a evidente saída definitiva de Velozo do páreo, o prefeito Fábio Gentil (PRB) amplia suas possibilidades de reeleição, o que, aliás, já são bem plausíveis. Inclusive, não seria surpresa para este redator, se o cabeludo mergulhar de cabeça para fechar uma aliança para 2020 com a deputada Cleide, o que, caso concretizada, significaria um avanço e tanto em seu intento de permanecer mandatário municipal de Caxias por mais quatro anos.
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