*Alberto Pessoa (especial para o blog)

Foto: Divulgação

Após receber um estado totalmente sucateado, com dificuldades administrativas em todos os segmentos, herdadas principalmente da administração anterior liderada por Roseana Sarney, o atual governador do Maranhão Flávio Dino e candidato à reeleição, foi destaque na edição da semana passada da conceituada revista Nova Escola, pelo trabalho que realiza para melhorar a qualidade da educação no estado. O anúncio do aumento salarial destinado aos professores da rede estadual, elevou o Maranhão para o topo da lista dos estados da federação que melhor remuneram a classe docente. O salário de quase R$ 6 mil contemplará inicialmente 2.147 docentes da rede, quase 7% dos docentes, que possuem a jornada semanal de 40 horas.

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Gráfico da Nova Escola

O pagamento dos salários reajustados será realizado em março e junho. Segundo a reportagem da Nova Escola as mudanças acabaram chamando atenção mesmo para outro número: o salário-base para professores com carga horária de 40 horas semanais. São R$ 5.750, o que o tornará o maior salário para professores no país, batendo de longe São Paulo e Distrito Federal.

Foto: Divulgação (Secretário de Educação Felipe Camarão e o Governador Flávio Dino)

Flávio Dino concedeu o reajuste de 6,81% para o piso salarial da categoria. De acordo com a Secretaria de Educação do estado do Maranhão, graças aos investimentos públicos, foi possível incrementar o orçamento da pasta que conta com impacto anual do reajuste de R$ 115 milhões incluídos no planejamento financeiro. Dados do Maranhão, que ainda não foram divulgados pelo IBGE, apresentam projeções melhores e o Produto Interno Bruto (PIB) do estado deve crescer 3,1%. Desde 2015, os professores do Maranhão tiveram reajuste salarial de 30,35%, acima da inflação do período medida pelo IPCA (índice oficial), de 21,46%, elevaram o poder de compra diante da categoria.

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O secretário de Educação do Maranhão, Felipe Costa Camarão declarou que apesar do valor do piso para 40 horas no Maranhão ser o maior do país há planos para abrir mais concursos para professores. Camarão acrescentou que o governador Flávio Dino foi o primeiro em toda a história do Maranhão a realizar concurso com carga horária de 40 horas semanais. Antes, a jornada praticada na rede pública estadual era de 20 horas. “Além do concurso realizado no primeiro ano desta gestão, teve o concurso interno para ampliação de jornada de 20 para 40 horas e a unificação de matrículas de docentes que tinham duas matrículas de 20 horas na rede. Atualmente, estão em andamento novos processos, que beneficiarão mais 1.200 professores que passarão a ter jornada semanal de 40 horas e vão receber esse valor.

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O objetivo do governo é manter a política de ampliação e unificação até atender todos os professores da rede, tendo em vista que o estado está em processo de implantação da educação integral, que requer dedicação exclusiva do docente, portanto, com 40 horas semanais”, frisou o secretário.

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O secretário destacou ainda que todo e qualquer professor com licenciatura, em início de carreira, no Estado do Maranhão recebe proporcionalmente 134,21% a mais que o piso nacional, que é estipulado em R$ 2.455,35, para jornada de 40 horas semanais. Pois até nossos professores com a metade dessa jornada de trabalho semanal, já entram na rede pública ganhando R$ 2.875,42. “No caso dos professores efetivos da rede que não possuem licenciatura (que entraram em concursos antigos, quando não era necessário curso superior, e estão em cargos que chamamos de extintos a vagar), a recomposição será feita também neste percentual, contudo integralmente agora, e de maneira retroativa a janeiro, para garantir que seus salários permaneçam dentro do piso nacional desde o início do ano.

 Igualdade de Direitos

A Mesma situação aplicada aos professores contratados. Perguntado sobre a valorização continua do professor o secretário respondeu que o governo tem trabalhado fortemente na infraestrutura das escolas, com construção de novas unidades e reforma de outras que por décadas acumularam problemas em sua estrutura e atuado também na formação e capacitação de professores.

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FONTE: *Alberto Pessoa é jornalista maranhense residente em Brasília