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O homem que pode destronar Flávio Dino e Roseana como “lideranças” no Maranhão.

O Partido Rede poder lançar um nome que pode deixar Roseana e Flávio Dino com muita dor de cabeça. Márlon Reis é simplesmente aquele político que o Brasil e o Maranhão, em especial, tanto esperava. Dono de uma biografia invejável, ex-juiz, pode ser a melhor alternativa para o estado.

Acompanhe um pouco da história do homem que pode destronar de vez as forças retrógradas do poder no Maranhão:

Marlon Reis juiz eleitoral que ajudou na criação da lei da ficha limpa. Foto: Minervino Júnior/Encontro/DA PRESS Data:21 03 2013 Brasilia DF Brasil.

Conheça um pouco da história de Márlon Reis

Márlon Reis, 45 anos, é Advogado especialista em Direito Eleitoral e Partidário e com atuação nos Tribunais Superiores.
É um dos idealizadores e redatores da Lei da Ficha Limpa, que impede a participação eleitoral de candidatos que tenham sofrido condenações criminais em âmbito colegiado. A lei, fruto de uma iniciativa popular, foi aprovada após a coleta de 1,6 milhões de assinaturas e a mobilização de outros milhões de brasileiros. A lei já barrou mais de 1.200 candidatos em todo o Brasil.
Nasceu em Pedro Afonso-TO, em 10 de dezembro de 1969, filho de Arlete Jacinto Reis e Dourival Alves dos Reis. Em virtude da profissão do pai, que era bancário, mudou-se muitas vezes de cidade.

Após ser feirante por quatro anos, formou-se em direito pela Universidade Federal do Maranhão em 1993. Em 1997 se tornou juiz de direito, aprovado em terceiro lugar no concurso. Desde então trabalhou e residiu em Passagem Franca, Riachão, Olho d’Água das Cunhãs, Alto Parnaíba e Itapecuru-Mirim. Em 2008 veio para a Comarca de João Lisboa, sendo autorizado pelo Tribunal de Justiça a residir em Imperatriz.

É casado com Ana Lucrécia Bezerra Sodré Reis, também juíza de direito, a qual é titular da 1a Vara Cível de Imperatriz. Possui estudos avançados em Sociologia Jurídica e Instituições Políticas pela Universidad de Zaragoza, Espanha, onde cursa programa de doutorado. Sua tese tem por base uma análise dos impactos políticos da mobilização social no combate à corrupção nas eleições no Brasil.

A partir do ano 2000, passou a liderar, em conjunto com magistrados e promotores de justiça do Sul do Maranhão, intensa campanha de educação cívica contra a compra de votos. Realizou grandes audiências públicas que ficaram conhecidas como “Comícios da Cidadania contra a Corrupção Eleitoral”. Os eventos chegaram a reunir 20 mil pessoas em praça pública. Ele falava sobre democracia em comunidades marcadas por práticas políticas atrasadas, o que lhe rendeu ameaças de morte e representações que buscavam deter as suas atividades.

Em 2002, idealizou e fundou, juntamente com lideranças sociais, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), rede de abrangência nacional que reúne 50 das mais importantes organizações sociais brasileiras e que congrega 330 comitês locais espalhados por todo o país. Em 2004, recebeu o mais importante prêmio da magistratura brasileira (“Innovare – O Judiciário do Século XXI”, concedido pela Fundação Getúlio Vargas, Ministério da Justiça e Associação dos Magistrados Brasileiros), por defender a abertura da Justiça Eleitoral ao diálogo com a sociedade civil organizada.

No ano de 2008, foi designado para auxiliar a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, onde idealizou e coordenou a realização de 1.500 audiências públicas em todo o território nacional. Os eventos se deram durante a “Campanha Eleições Limpas”.

Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes de 2009.
Em julho de 2012, foi o único brasileiro selecionado, entre 460 líderes, para representar o Brasil no “Draper Hills Summer Fellows”,encontro mundial sobre cidadania, direitos humanos e mobilização social, no estado da Califórnia, EUA, a convite da Universidade de Stanford.

Durante as últimas eleições municipais, foi o primeiro juiz brasileiro a exigir divulgação antecipada dos nomes doadores de campanha eleitoral, através do Provimento 1/2012. O que mais tarde se tornou determinação nacional, através de decisão da ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral. A Lei de Acesso à Informação foi aplicada de forma pioneira para, superando falhas presentes na legislação eleitoral, permitir que os eleitores começassem a saber, ainda durante as campanhas, a identidade das pessoas e empresas interessadas na candidatura. A iniciativa lhe rendeu a conquista, ainda em 2012, do Prêmio UNODC, outorgado pelo Escritório da Organização das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime.

Proferiu palestras no México, Malásia (Ásia), Tunísia (África) e Alemanha. Acaba de receber convite do Departamento de Estado Norte americano para uma visita oficial aos EUA em março de 2016.

Categoria: Notícias