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ACONTECEU: Dino liberou R$ 1,7 mi a Léo Coutinho dois dias antes do fim do mandato

O governador Flávio Dino (PCdoB) mostrou no fim do ano passado que é, de fato, amigo dos seus amigos.

No dia 29 de dezembro de 2016 o comunista mandou nada menos que R$ 1,7 milhão para Caxias, apenas dois dias antes do fim do mandato de Léo Coutinho (PSB).

Detalhe: o recurso foi transferido do Fundo Estadual de Saúde (FES) para uma unidade de saúde pertencente à família do ex-prefeito que atende pacientes do Estado.

Como se vê do extrato publicado abaixo, o valor é mais que 10 vezes maior do que a média de pagamentos dos últimos meses.

Pelo visto, dezembro foi um mês movimentado na saúde de Caixas…




FONTE: http://gilbertoleda.com.br/

Léo Coutinho vai receber mais de 5 milhões no apagar das luzes de 2016.

Os valores são referentes à multa da repatriação aos municípios, os valores estavam programados para serem liberados só em Janeiro, mas o presidente Michel Temer voltou atrás em decorrência  das reclamações de vários prefeitos.

O dinheiro estará à disposição das prefeituras, no dia 30 de Dezembro, na antevéspera de Ano Novo. Os prefeitos que foram reeleitos, vão poder começar o ano com um saldo de caixa no azul, outros porém irão apenas repassar os valores para os novos gestores, pelo menos é o que se espera que  façam. 

Cidades como: São Luís, Imperatriz, Caxias, Timon e São José de Ribamar vão ser contemplados com valores maiores.


Vejam os valores de cada município do Maranhão.








Caxias em Foco: Prefeito Léo Coutinho pode ter bens bloqueados.

                                                                  Imagem ilustrativa






As nuvens que os caxienses presenciaram há dois dias vieram carregadas de mistérios e profecias. Tudo indica que aquela nuvem trazia em todo seu esplendor um alerta apocalíptico ao prefeito Léo Coutinho: a notícia de que o prefeito teria suas contas bloqueadas pelo Ministério Público de Contas (MPC).


O motivo

A motivação partiu do Ministério Público de Contas (MPC) que entrou com uma ação junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). As prefeituras de Caxias, Grajaú, Presidente Juscelino, Sitio Novo, Timon, Viana, Grajau, Gov. Edson Lobão e Vargem Grande, não cumpriram as medidas disciplinares cabíveis quanto aos transportes escolares. Muito desses municípios foram detectados irregularidades nos transportes escolares. Caxias entrou no rol de suspeitas, por isso o nome do município de Caxias foi incluso entre as nove cidades que estão sendo investigadas.

Operação “Pau de Arara”.

Segundo o Ministério Público de Contas a ação é cabível e legal. Para o MPC cabe além do afastamento do cargo do gestor, o bloqueio de seus bens. As representações pede de imediato a suspenção dos pagamentos decorrentes de contratos que estão sob  suspeita. Em alguns casos, o afastamento do prefeito e a decretação da indisponibilidade de seus bens, como também a devolução de recursos ao erário público. 

O faz-me rir

Segundo o Ministério Público de Contas o que chama mais atenção é que além dos péssimos serviços que são oferecidos à comunidade escolar, colocando em risco as vidas dos discentes, são os espantosos valores das transações entre as prefeituras e a empresas contratadas. Essas ações estão embasadas nos relatórios da Controladoria Geral da União (CGU) no Maranhão, que são acompanhadas de perto pelo Ministério Público Estadual (MPE) Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público de Contas (MPC), o que se credenciou chamar de “Operação Pau de Arara” em referência aos antigos meios de transportes escolares oferecidos até a década de 70.