Felipe Camarão vive a maior encruzilhada de sua trajetória política. De um lado, a possibilidade de seguir ao lado de Carlos Brandão, de quem é vice e com quem dividiu o palanque em 2022. Do outro, a tentação de embarcar de vez no projeto comunossocialista, sob a marreta de Flávio Dino — que resiste a deixar a política, mesmo com a toga do STF sobre os ombros.
O problema é que Brandão não dá sinais de que deixará o cargo ao fim do mandato. E a fila de pretendentes à sucessão já tem nomes como Orleans Brandão e Pedro Lucas Fernandes, empurrando Camarão direto para a frigideira.
Dino, por sua vez, aumentou a temperatura contra o clã Brandão e voltou a circular com desenvoltura pelos bastidores da política local. Já cogitou, inclusive, uma chapa com Camarão na cabeça e uma professora da UNDB na cauda — o suficiente para acender o alerta no Palácio dos Leões.
Camarão ainda tenta sobreviver ao banho-maria, mas, em breve, terá que decidir: busca o aval de Brandão para tentar sucedê-lo ou se entrega aos desejos comunossocialistas — correndo o risco de acabar frito antes mesmo de chegar à disputa eleitoral.
Fonte:https://marrapa.com
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