Pelo menos foi o que disse a diretora do Datafolha à GloboNews nesta segunda (3), na tentativa de justificar o fiasco da sua pesquisa eleitoral
Foto: Adriano Machado/Crusoé
Luciana Chong, a diretora do Datafolha, apareceu nesta segunda-feira (3) na GloboNews para tentar explicar o fiasco de sua pesquisa presidencial.
Tanto o instituto quanto o Ipec, ex-Ibope, cravavam na véspera do primeiro turno que a diferença de Lula (PT) para Jair Bolsonaro (PL) seria de 14 pontos percentuais; concluída a apuração das urnas neste domingo (2), ela foi de 5 pontos. É uma diferença muito superior à margem de erro dos levantamentos dos institutos, que é de 2 pontos para mais ou para menos.
Chong alegou —a sério— que a diferença entre pesquisas e os resultados na urna foi causada por um “movimento de última hora para Bolsonaro de votos de Ciro [Gomes], Simone [Tebet], brancos e nulos”.
Fazendo uma conta de padaria com os resultados eleitorais, verifica-se que 1% equivale a cerca de 1,18 milhão de votos. Para ser verdade, a redução de nove pontos na diferença para Lula (de 14 para 5) significa que Bolsonaro teria que ter recebido dos eleitores de Ciro, Tebet e brancos/nulos nada menos que 10,6 milhões de votos da noite para o dia —literalmente.
Com Informações: https://oantagonista.uol.com.br
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