Partidários do ex-presidente dizem que somente o STF pode garintir o nome dele na cédula, já que creem na condenação do petista em primeira e segunda instâncias
As últimas delações da Odebrecht que vieram à tona trouxeram dezenas de revelações sobre como funcionava o esquema de corrupção no governo. A empresa, inclusive, detalhou como funcionava uma poupança milionária para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Apesar das denúncias contra ele, que não tem foro privilegiado e é alvo de Sergio Moro, setores do Partido dos Trabalhadores (PT) continuam acreditando que o Supremo Tribunal Federal (STF) permitirá a suas candidatura em 2018.
Segundo informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a maior parte da legenda dá como certa a condenação do petista, em primeira e em segunda instâncias, o que impediria a candidatura.
O ex-presidente, por sua vez, segue afirmando que não teme ser preso. “Eu estou há três anos esperando e duvido que tenha um empresário nesse país que possa dizer em alto e bom som que algum dia o ex-presidente Lula pediu dinheiro para ele”, disse Lula.
Enquanto isso, seus partidários creem que o STF pode garantir a presença dele na cédula eleitoral, sob o argumento de que barrar a candidatura seria muito drástico. Além disso, ainda faltaria o pronunciamento das cortes superiores para a condenação definitiva dele.
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