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NOTÍCIAS DO MARANHÃO: Tema Cunha quer a Famem para os prefeitos e sem partidarismo, mas sua eleição foi mais um teste de força para 2018

Tema Cunha homenageou Humberto Coutinho, seu maior aliado, foi apoiado por José Reinaldo durante a campanha e teve eleição comemorada por Flávio Dino


Nenhuma das eleições para o comando da Federação das Associações de Municípios do Estado do Maranhão (Famem) teve um viés político e partidário tão forte como a realizada segunda-feira e que elegeu a chapa comandada pelo prefeito de Tuntum, Cleomar Tema Cunha (PSB), com quase 100% dos votos apurados, resultado por muitos definido como aclamação. Tema Cunha fez e sustentou um discurso politicamente correto afirmando que a Famem é uma entidade corporativa voltada unicamente para o municipalismo e cujos prefeitos associados não são identificados por grupos partidários. No entanto, a movimentação política que se deu nos dias que antecederam ao pleito foi reveladora de que, além do objetivo básico do processo, houve, sim, uma ação política de larga escala confrontando as forças que hoje dão as cartas no estado, comandadas pelo governador Flávio Dino (PCdoB), e seus adversários, por meio da candidatura da prefeita de Rosário, Irlahi Moraes, representando o Grupo Sarney e tendo o PMDB como linha de frente.

O resultado da disputa foi uma vitória acachapante do candidato alinhado ao Palácio dos Leões, numa demonstração de que o Grupo Sarney está muito longe de se recuperar do desastre eleitoral de 2014. Preto no branco, os movimentos que embalaram o processo eleitoral na Famem significaram mais uma prévia do grande embate agendado para 2018, quando estarão em disputa o Governo do Estado, duas vagas para o Senado, as 18 cadeiras de deputado federal e as 42 cadeiras de deputado estadual.

Nesse contexto, alguns fatos ilustraram com clareza o sentido paralelo da disputa. Em primeiro lugar, Tema Cunha é um dos quadros mais experientes do atual cenário político do Maranhão, carregando no seu currículo nada menos que cinco mandatos (1993/1997, 2001/2004, 2005/ 2008, 2013/2016 e 2017/2020) de prefeito de Tuntum – um bem cuidado município de pouco mais de 40 mil habitantes situado no coração do Sertão -, e que será presidente da Famem pela terceira vez. Tema Cunha conhece como poucos os dois lados da moeda política do Maranhão atual, tendo entrado na política pelo Grupo Sarney, mas do qual se afastou para formar, junto com José Reinaldo Tavares e Humberto Coutinho, a corrente que deu suporte decisivo ao até aqui bem sucedido projeto político do governador Flávio Dino. Articulador hábil e avesso a confrontos, soube construir sua candidatura na base da conversa direta com seus colegas prefeitos. Ganhou o apoio do braço político do Governo e dos líderes dos mais diversos partidos, mas não abriu mão, em nenhum momento, de ele próprio costurar as alianças que lhe deram a vitória.

Fiel à suas alianças, Tema Cunha deu peso político à sucessão na Famem com uma homenagem ao seu mais fiel aliado, o ex-prefeito de Caxias e atual deputado estadual Humberto Coutinho (PDT), presidente da Assembleia Legislativa com mandato renovado, ao batizar a sua chapa de “Prefeito Humberto Coutinho”, gesto que também demonstrou o prestígio pessoal e o peso politico do líder caxiense, candidato potencial ao Senado, e que foi apoiada por todos os prefeitos que lhe deram o voto. “O Doutor Humberto foi um grande prefeito e merece a homenagem”, justificou. No mesmo cenário, o ex-governador e deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) saiu da sua habitual discrição para entrar de peito aberto na disputa em favor de Tema Cunha, seu colega de partido, aproveitando o momento para fortalecer seu projeto de tornar-se senador disputar uma das cadeiras no Senado. O terceiro ponto a ser observado foi a satisfação do governador Flávio Dino com a eleição de Tema Cunha, sob o argumento oficioso segundo o qual por meio do prefeito de Tuntum, o Governo poderá ter na Famem um canal eficiente e confiável de diálogo com os prefeitos, instrumento de extrema necessidade nestes tempos de crise.

O fato é que a eleição da Famem entrou na crônica política como mais um rascunho do que está sendo desenhado para 2018, exatamente por envolver prefeitos, que na tradição politica são peças-chave do processo que resulta na eleição de governador, senador deputado federal e deputado estadual.

Fonte: http://reportertempo.com.br/

CAXIAS EM DETALHES: Lista publicada no Facebook de Antonio Monte Lima (TOM do PT) foi feita por Hacker.



Uma lista divulgada pelo nosso informativo e publicada hoje, onde aparecem os nomes do secretariado não foi confirmada pelos assessores do Prefeito eleito Fábio Gentil. Na verdade, a publicação feita na página do TOM do PT foi obra dos  Hacker, que de uma forma criminosa explicitou uma lista que não condiz com a verdade. A lista oficial não saiu e só será divulgada pelo próprio Prefeito Fábio Gentil, portanto, pedimos  aos nossos leitores desculpas pela nossa publicação onde apresentamos a lista que havia sido publicada na página do Facebook de Antonio Monte Lima.


Não precisamos disso…


Em nenhum momento tivemos a intenção de fazer dessa publicação um atributo de autopromoção como afirma jornalista descredenciado e sem credibilidade na região dos cocais, que vive a mendigar informações por não ter mais acesso a nenhuma pessoa pública de Caxias. Ultimamente, utiliza uma rádio pirata para denegrir a imagem de pessoas de bem em Caxias. Quero esclarecer a esse suposto blogueiro, que iremos saber a idoneidade dessa rádio junto a Policia Federal. Aguardem…

ACONTECEU: Jean Wyllys diz que foi chamado de ‘queima-rosca’ por Bolsonaro

Deputado do PSOL admitiu, nesta terça-feira (6), ter tentado acertar parlamentar do PSC com cusparada
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) confirmou, nesta terça-feira (6), ter tentado cuspir no parlamentar Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante sessão no plenário da Câmara. Ele argumenta, no entanto, que sofreu ataque homofóbico antes do episódio. As informações são do HuffPost Brasil

Durane depoimento ao Conselho de Ética da Casa, onde ele responde a processo por quebra de decoro, Wyllys disse que foi chamado de “queima-rosca” por Bolsonaro. “Ele disse ‘queima rosca’ e quando virei ele virou para mim, levantou a mão e disse ‘tchau, querida'”.

“Uma das primeira injúrias praticadas contra nós, homossexuais masculinos, é usar termos femininos para nos ofender porque a homofobia tem a mesma origem do machismo”, contou.

O filho de Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, também teria tentado cuspir contra Wyllys. O deputado do PSOL disse ter sido provocado pelo parlamentar do PSC em diversas ocasiões, sempre evitando se exceder em reações.

O episódio aconteceu depois que Bolsonaro homenageou o gerenal Alberto Brilhante Ulstra, que respondeu por um processo militar por tortura após a ditadura.

Wyllys foi alvo de seis representações na Corregedoria da Casa sobre o caso. Agora, cabe ao Conselho votar possível punição contra o deputado do PSOL, após análise de provas.
FONTE: https://www.noticiasaominuto.com.br