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NOTÍCIAS DO MARANHÃO: Reeleição de Flávio Dino nas mãos do promotor Lindonjonson Sousa


Um dos mais sérios e competentes membros do MP-MA investiga se há irregularidades na locação e reforma do prédio da Funac na Aurora
A possível tentativa de reeleição do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), está nas mãos do promotor Lindonjonson Gonçalves de Sousa, da 28ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa.

Reconhecido como um dos membros mais sérios e competentes do Ministério Público estadual, o promotor é o autor de inquérito civil que apura, desde o último dia 10, a existência de supostas irregularidades da locação e reforma de um imóvel onde funciona temporariamente o anexo da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), no bairro da Aurora, em São Luís.

Embora possa não ter ligação com o famigerado aluguel, Dino acabou se envolvendo diretamente no caso ao usar as redes sociais para defender a lisura do contrato, mesmo após revelação de que o proprietário do imóvel, o engenheiro Jean Carlos Oliveira, é filiado desde março de 2013 ao PCdoB, foi garoto propaganda do partido nas eleições de 2010, já havia cedido o imóvel para ser utilizado como comitê comunista e ocupava o cargo de coordenador de Redes de Tecnologia da Emap (Empresa Maranhense de Administração Portuária).

Para o governador — que chegou ao ponto de defender o aluguel camarada justificando que a sua desafeta política, a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), também fazia a mesma coisa — tudo seria apenas uma coincidência.

Se Lindonjonson Sousa não encontrar qualquer indício de irregularidades no processo do aluguel e da reforma do imóvel, Flávio Dino irá para a disputa de 2018 com mais musculatura e favoritismo ainda.

Contudo, se o promotor encontrar irregularidades e, consequentemente, acionar os envolvidos na Justiça, o governador comunista será apenas mais um no pleito, sem força alguma no gogó, sob o olhar atento e desconfiado do eleitor por seu governo ter beneficiado um correlegionário com a máquina pública.

FONTE:http://www.atual7.com/

Senado: será difícil a Flávio Dino e ao Grupo Sarney acomodar tantos aspirantes às duas cadeiras em 2018


Não há registro na história política recente do Maranhão de um momento pré-eleitoral em que se apresentaram tantas e diferentes personalidades  interessadas em se credenciar para disputar as duas vagas que serão abertas no Senado da República em 2018. Estão em pré-campanha, por enquanto os deputados federais Weverton Rocha (PDT), Sarney Filho (PV), José Reinaldo Tavares (PSB), Eliziane Gama (PPS) e Waldir Maranhão (PP), o deputado estadual Humberto Coutinho (PDT), o suplente de senador Lobão Filho (PMDB), o ex-prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira (PSDB), a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), o senador João Alberto (PMDB) e o ex-juiz estadual Márlon Reis (Rede); e existe outro grupo, dos que são citados apenas como possibilidades remotas, mas que ninguém descarta que possam entrar na briga: os prefeitos Luis Fernando Silva (PSDB), de São José de Ribamar, e HiltonGonçalo (PCdoB), de Santa Rita, e o ex-ministro Gastão Vieira (PROS). São todos políticos credenciados, com diferentes lastros, mas potencialmente cacifados para entrar na briga, que se desenha, pelo menos até aqui, para ser a mais renhida do próximo pleito.

Tradicionalmente, a eleição de senador ocorre diretamente associada à de governador. Via de regra, os candidatos a governador, principalmente os favoritos, costumam “puxar” os candidatos a senador, formando “dobradinhas” que sempre resultam bem sucedidas, como aconteceu em 2010, com a eleição da pemedebista Roseana Sarney para o Governo, e a de João Alberto e Edison Lobão, ambos do PMDB, para a Câmara Alta; e em 2014, com a vitória acachapante de Flávio Dino (PCdoB) para o Palácio dos Leões, e a eleição de Roberto Rocha (PSB) para o Senado. Esse aspecto da corrida senatorial indica que esse número elevado de candidatos será depurado com a formação de chapas governista e oposicionista, abrindo caminho para algumas candidaturas em chapas que expressem outras vias, como a ultraesquerda e candidaturas independentes.

O governador Flávio Dino certamente enfrentará dificuldades para definir dois candidatos a senador na montagem da sua chapa. No seu campo estão em clima de pré-campanha os pedetistas Weverton Rocha e Humberto Coutinho, o socialista José Reinaldo e o pepista Waldir Maranhão. Todos lhe são estreitamente ligados, integram a linha de frente da base política do seu Governo e – com exceção de Humberto Coutinho, que enfrenta problemas de saúde -, não parecem dispostos a abrir mão dos seus projetos senatoriais. E nesse contexto entraria também Eliziane Gama, que se entrar para valer e não for acomodada na barca governista, poderá fazer uma campanha paralela com um discurso nada simpático ao Governo – caso também de Hilton Gonçalo, e até mesmo de José Reinaldo, se vier a ser preterido em favor de Waldir Maranhão. A se manterem esses cinco pré-candidaturas, e tudo indica que elas serão mantidas, o governador Flávio Dino se verá numa tremenda encrenca doméstica, tendo de usar toda sua habilidade para encontrar uma saída sem maiores traumas.




No campo oposicionista a situação é parecida, e a pergunta que se faz é a seguinte: como serão acomodados Sarney Filho e Roseana Sarney? A resposta é muito complicada, começando pelo fato de que uma definição implica em rifar um dos dois. Se Roseana for candidata ao Governo, Sarney Filho não poderá ser candidato ao Senado, e vice versa – um deles, portanto, terá de ir para o sacrifício. A outra vaga de candidato a senador numa chapa do Grupo Sarney será disputada pelo senador João Alberto e o suplente Lobão Filho. Diante de um impasse, o grupo poderá negociar um acordo interno que mande Roseana para disputar o Governo, Lobão Filho e João Alberto para disputar as cadeiras do Senado e Sarney Filho se conformando com mais um mandato na Câmara Federal.

Márlon Reis, Sebastião Madeira, Luis Fernando Silva, Hilton Gonçalo e Gastão Vieira:  independentes na disputa
Os demais pré-candidatos dificilmente formarão chapas compostas. Sebastião Madeira se movimenta para que o PSDB lance chapa própria ao Senado, pretendendo ter Luis Fernando Silva na outra vaga. Luis Fernando é nome lembrado em todas as conversas, mas disse à Coluna que seu projeto é reconstruir São José de Ribamar, indicando que só deixaria a Prefeitura daqui a dois anos para disputar vaga no senado numa situação excepcional, o mesmo acontecendo com HiltonGonçalo. Gastão Vieira não descarta ser candidato ao Senado numa chapa independente, mas o projeto que cultiva no momento é voltar á Câmara Federal. E Márlon Reis só aguarda uma definição de Marina Silva para resolver se disputará a senatória ou o Governo do Estado.

Esse é o quadro de agora. Outros desenhos podem estar a caminho.

Fonte: http://reportertempo.com.br/

Notícias do Maranhão: O que o poder faz: Flávio Dino envelhece dez anos em dois

Antes, aspecto jovial, de lutador, disposto a tudo para enfrentar os adversários. Hoje, dois anos depois, Flávio Dino é a cara da do cansaço, da velhice que lhe roubou a juventude, com muitos quilos a mais, cabelos ficando grisalhos rapidamente, com ar de decepção. Tudo isso em apenas dois anos depois de assumir o Governo do Estado do Maranhão.

Flávio Dino tem apenas 48 anos, mas já aparenta ter chagado aos 60. O poder, dizem é afrodisíaco, rejuvenescedor e sedutor. Mas tem outro lado: desgaste, cansaço, impotência mental e perturbador. O governador, ao que parece, se deixou abraçar pela segunda opção.

FONTE: http://riquinha.com.br/