A política de Caxias está pegando fogo. Um escândalo de bastidores expôs as rachaduras no poderoso grupo Gentil, revelando que a nova gestão de Gentil Neto começa a desmoronar sob o peso da arrogância, da omissão e da velha prática do “passar pano”.
O PIVÔ
No centro da polêmica, uma secretária próxima ao atual prefeito é acusada, junto com o marido, de desviar recursos destinados ao pagamento de combustíveis. O rombo, segundo fontes de dentro da própria gestão, não é pequeno. Fornecedores estariam revoltados com os calotes e os bastidores fervem com a revolta contida nos corredores do poder.
GRAUDÃO
O escândalo chegou ao líder do grupo, o ex-prefeito Fábio Gentil, pelas mãos de um secretário remanescente da gestão anterior, um fiel escudeiro que decidiu não compactuar com o suposto esquema. Fábio, ao tomar conhecimento, teria reagido com fúria e dado um ultimato ao sobrinho: ou afasta a secretária, ou esquece o apoio político do tio.
A MOSCA AZUL
Mas como o poder embriaga, Gentil Neto resolveu afrontar a própria raiz do seu clã. Bateu no peito e mandou o recado: “quem manda no meu governo sou eu, e ninguém vai tirar a minha moral.” Para reforçar o deboche, mandou sua equipe de comunicação encenar uma foto da paz entre os dois secretários, os mesmos que protagonizam a crise, durante o Festival do Trabalhador, como se a maquiagem resolvesse o apodrecimento da carne.
A CRISE
A crise é um déjà vu para os caxienses. Lembra e muito a queda do grupo Coutinho, quando Léo Coutinho achou que podia bater de frente com seu tio Humberto Coutinho, à época um dos homens mais influentes do Maranhão. Todos sabem como essa história terminou, com a derrocada de um império político.
PAGANDO PRÁ VER