Por: Manu Cárvalho

 

Na noite desta quarta-feira (16), o Botafogo tem um novo compromisso no Brasileirão. E, mais do que os três pontos, o que está em jogo é a afirmação de um projeto. Diante do Vitória, às 21h30, no Nilton Santos, o Glorioso quer manter a escrita positiva como mandante, mostrar força coletiva e seguir no pelotão da frente da tabela.

 

 

 

 

Com 21 pontos e uma campanha sólida em casa, o Alvinegro de Davide Ancelotti sabe que cada jogo no Rio é uma chance de ouro para construir algo maior. Não à toa, o Nilton já virou um ponto de confiança: foram quatro vitórias e um empate nas últimas cinco partidas no estádio. O torcedor tem voltado a sorrir, e o time, a responder.

O momento é do Botafogo. E a missão, também.

 

 

 

O grupo chega motivado, Eduardo se consolidando como cérebro do meio-campo, e jovens como Cuiabano e Savarino mostrando consistência. Gregore, que vinha sendo ausência por lesão, está relacionado e pode ser uma das novidades. No banco, Davide tem comandado com equilíbrio e leitura de jogo. Resultado? Um time que sabe o que quer.

 

 

 

Se vencer, o Botafogo pode até encostar no G-4, dependendo de outros resultados. E mais importante que isso: fortalece a convicção do torcedor de que a equipe pode, sim, mirar alto no campeonato.

 

 

 

 

Do outro lado, o Vitória chega pressionado. Com apenas 11 pontos e oito rodadas sem vencer, o Rubro-Negro baiano luta para não afundar ainda mais na parte de baixo da tabela. O técnico Thiago Carpini reconheceu a dificuldade do duelo, mas reforçou a necessidade de pontuar, mesmo fora de casa.

 

 

 

 

O histórico recente entre os dois também pesa: o time baiano não vence o Botafogo no Nilton Santos desde 2016. A expectativa, portanto, é de um time mais fechado, buscando contra-ataques e apostando na bola parada como arma.

 

 

 

 

O provável Botafogo:

John; Vitinho, Kaio Pantaleão, Barboza e Alex Telles; Allan (Gregore) e Marlon Freitas; Artur, Montoro (Santi Rodríguez) e Savarino; Arthur Cabral.

 

 

 

O provável Vitória:

Lucas Arcanjo; Raúl Cáceres, Edu, Zé Marcos e Maykon Jesus; Ricardo Ryller, Willian Oliveira e Ronald; Matheuzinho, Lucas Braga (Osvaldo) e Renato Kayzer.

 

 

 

 

Mas, para além de escalações, números ou retrospectos, o que está em campo nesta quarta é um Botafogo que reencontrou seu torcedor. Que entende a responsabilidade de jogar em casa e faz disso um diferencial. Um time que, mesmo em construção, transmite segurança, ambição e um desejo legítimo de fazer parte da conversa lá de cima.

 

 

 

E a torcida, que tem comparecido, merece. Merece um time que lute até o fim, que jogue com o coração, que mire o título — ainda que em silêncio. Porque é assim que se constroem campanhas fortes: jogo a jogo, sem saltos, mas com firmeza.

 

 

 

 

Hoje, no Nilton, o Botafogo entra em campo para mais do que defender invencibilidade. Entra para mostrar que 2025 pode, sim, ser o seu ano.

Com Informações: https://esportenewsmundo.com.br