O Ministério Público do Estado do Maranhão (MPMA) segue avançando nas investigações do caso “PASTOR MAX”.
No final de 2020, o Vereador Max Tony Oliveira de Sousa foi acusado de receber salário sem trabalhar. A acusação partiu de um blog local, e revoltou grande parte da população codoense.
Em 2021, membros da sociedade protocolaram a denúncia na 1ª Promotoria de Justiça de Codó, resultando na abertura de Inquérito Civil para apurar se, de fato, o Vereador Pastor Max estaria recebendo sua remuneração sem exercer as suas funções no seu local de trabalho ou em qualquer outro além da Câmara Municipal.
Ofícios foram encaminhados para a Secretaria Municipal de Educação de Codó, assim como para a Escola Municipal Ananias Murad, solicitando os comprovantes de frequência do denunciado e outras informações.
Todas as repostas foram consideradas como insuficientes para o aprofundamento da investigação.
Destaque para a resposta da gestora da Escola Ananias Murad que, ao responder o ofício, prestou uma informação “inusitada e inaceitável”, segundo o próprio MPMA.
De acordo com a gestora, em razão das reformas da Escola, “o acervo documental da escola foi alojado em diversos prédios, resultando na perda de documentos, livros, materiais e registros da unidade escolar. Assim, os livros de pontos dos servidores foram extraviados no curso dessas mudanças que a escola foi submetida”.
A resposta da gestora escolar não convenceu o Promotor de Justiça, Carlos Augusto Soares, que determinou o comparecimento da mesma na 1ª Promotoria de Justiça de Codó, para melhor esclarecimento dos fatos.
Ouvida a Gestora da Escola Ananias Murad, ficou claro que o investigado não trabalhou naquela escola no período de 2009 a 2020, por estar cedido, nesse período, à Secretaria de Educação do município.
Diante do exposto, um novo ofício foi encaminhado à Secretária Municipal de Educação, solicitando o envio das cópias de atos assinados pelo investigado, mês a mês, por amostragem, no período de 2016 a 2020.
O prazo para encerramento do Inquérito Civil está previsto para 18/06/2022.
Caso seja comprovada a eventual improbidade administrativa, o Vereador Pastor Max poderá ter o mandato cassado, além de ressarcir ao município de Codó todos os valores recebidos no período de 2016 a 2020
Com Informações: https://www.ramyriasantiago.com.br
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