Claudia Coutinho deve suceder a Cleide Coutinho na AL e no comando do Grupo Coutinho com o aval do marido, Ferdinando Coutinho
Por: Ribamar Corrêa
Depois de causar a impressão de que estava desmoronando, ressentindo-se da falta de um líder capaz de preencher pelo menos parte da enorme lacuna aberta com a partida do deputado Humberto Coutinho, em janeiro de 2018, o Grupo Coutinho, que Caxias como base, dá sinais de estar se reinventando. E, ao contrário do que se poderia prever, esse movimento não tem origem exatamente em Caxias, mas na vizinha Matões, onde pontifica o prefeito reeleito Ferdinando Coutinho, cujo bom desempenho administrativo e político é fortalecido pela ação da primeira-dama Claudia Coutinho.
A META
A movimentação da consorte é tão forte, que ela ganhou o desafio de suceder a deputada Cleide Coutinho na Assembleia Legislativa e, por um processo natural, no comando do Grupo Coutinho, uma força política hoje com várias ramificações, sob risco de se desfazer, carecendo de uma nova liderança para unificá-lo. Outros nomes foram avaliados, mas ninguém se mostrou politicamente mais credenciado do que a primeira-dama de Matões. Ela se viabilizou no grupo com o aval do marido Ferdinando Coutinho, que depois de Cleide Coutinho, foi o verdadeiro braço direito de Humberto Coutinho.
A FORÇA
A ascensão de Claudia Coutinho à cúpula do Grupo Coutinho se deve, portanto, à sua veia política natural e ao apoio incondicional de Ferdinando Coutinho, que avalizou seu projeto de se candidatar a deputada estadual, com o objetivo de manter o espaço do Grupo Coutinho na Assembleia Legislativa e na política maranhense. A julgar pela trajetória eleitoral dos Coutinho, Claudia Coutinho entra na briga por cadeira na Assembleia Legislativa com cacife para sair das urnas com votação acima da média.
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