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CAXIAS EM DESTAQUE: “LEGADO POLÍTICO”

Foto: ( Divulgação )

 

Por: Pedro Barros

 

Tenho me manifestado com frequência nas redes sociais sobre a trajetória política de alguns personagens da política de Caxias.

E não me recordo, sinceramente, de ter feito apologia negativa aos feitos de algum gestor que se sentou na cadeira mais cobiçada da cidade.

Do mesmo modo, tenho me abstido de me manifestar em sentido contrário – tecendo elogios a qualquer um deles, pelas razões que passo descrever a seguir…

Inobstante, Caxias tem um história política que merece ser relembrada. Do saudoso Alexandre Costa, a José Castro, Paulo Marinho, Márcia Marinho, Ezíquio Barros, Hélio Queiroz, Humberto Coutinho, seu sobrinho Léo Coutinho e presentemente Fábio Gentil.

Todos contribuíram com nossa Princesa do Sertão – cada um com a forma e estilo de governar próprias! Uns com maior desempenho e outros com suas limitações.

No entanto, dentro desse cenário, há que se fazer justiça e destacar dois deles: Paulo Marinho e Humberto Coutinho. O primeiro por sua maneira ousada de enfrentar uma oligarquia, quase que cinqüentenária, e ter implantado um estilo novo de governar; e o segundo – H. Coutinho, por ter governado num período extremamente favorável, pela existência de recursos abundantes para todos os setores. Muito fizeram por Caxias!

Mas, gostaria de chamar a atenção do leitor para um fato: o tempo é o grande responsável pelo dinamismo dos fatos! Ele não perdoa e segue na construção da história, impoluto e severo com os que não foram sábios em suas escolhas…tudo passa…!!!

Foi o que aconteceu com todos eles! Cada um teve a oportunidade, dada pelo povo, de construir ou desconstruir seu próprio legado político, sua própria história – e assim será com Fábio Gentil e outros que o sucederem.

Cabe aqui, se fazer um alerta: será que esses personagens exerceram, com isenção e desprendimento, tão nobre função? Faça um reflexão isenta de paixões, baseada na evolução patrimonial de cada um desses cidadãos…

E, por último, avalie tudo e tome uma decisão: continuar com o que esteve e está aí, (a mesmice) ou buscar, no seio da sociedade, um nome novo, que possa implantar formas modernas de governar – isentas dessa política provinciana do patrimonialismo e do Estado máximo, onde os que são lembrados e contemplados, com ações de governo, são os que são ligados ao poder, por laços sanguíneos e consanguíneos, bem assim os amigos mais próximos. Os comuns e mortais, têm que se contentar com essa discriminação desumana – caracterizada pela ausência ou negligência na execução de políticas públicas decentes!
Pense nisso…

Categoria: Notícias