No Palácio do Planalto, a pintura “Orixás”, da artista Dijanira Motta, será retirada mais uma vez – após ter sido escondida durante o governo ditatorial de Ernesto Geisel, que era luterano.
Reportagem da Folha de S.Paulo revela que a futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que é evangélica, mandou retirar obras de arte e imagens com simbologia católica do Palácio da Alvorada, onde vai morar com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).
Anjo barroco em sala do Palácio
Segundo a reportagem, serão retiradas cinco peças de simbologia católica: um par de anjos barrocos tocheiros, na biblioteca, e quatro estátuas de santos nas salas de música e de estado. Uma das imagens é uma representação em madeira de Santa Bárbara, do século 18.
As obras terão como destino o Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente eleito. O general Hamilton Mourão (PRTB), que é católico, confirmou à Folha que vai receber as obras. “Ela (Santa Bárbara) é, inclusive, padroeira da artilharia”, disse.
No Palácio do Planalto, a pintura “Orixás”, da artista Dijanira Motta, será retirada mais uma vez – após ter sido escondida durante o governo ditatorial de Ernesto Geisel, que era luterano.
A previsão é que ela seja cedida ao Masp (Museu de Arte de São Paulo) para uma exposição, a partir de fevereiro, e depois viaje pelo país. O empréstimo deve durar cerca de oito meses.
“Orixás”, de Dijanira Motta, deixará o Planalto
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