Uma pesquisa encomendada pela Revista Piauí ao Ibope e divulgada nesta terça-feira (30), mostra que 43% dos eleitores brasileiros não votariam nem em Lula e nem em Bolsonaro os dois presidenciáveis com maiores intenção de votos até o momento.
Esses eleitores acabam se colocando à margem do embate entre os militantes do PT e os defensores de Bolsonaro. São a maioria da população. De acordo com o Ibope, os “nem nem” não se interessam por política, moram nos grandes centros urbanos e costumam decidir as eleições.
O cálculo dos 43% de eleitores “nem nem” não se baseia na soma das taxas de rejeição a Lula e a Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto. Para chegar ao números, o Ibope tomou o levantamento feito em outubro e confrontou as respostas dos eleitores às várias perguntas sobre a disputa presidencial aplicadas pelo instituto. O
A metodologia usada para o levantamento foi selecionar todos os cenários nos quais Lula e/ou Bolsonaro apareciam e separaram apenas os eleitores que nunca escolheram o ex-presidente nem seu maior rival. Ou seja: a eleitora e o eleitor “nem nem” tiveram múltiplas chances de optar por Lula ou Bolsonaro mas jamais citaram um dos dois. Não importa o cenário testado, os “nem nem” são coerentes em sua decisão de não aderir a nenhum dos líderes da corrida eleitoral.
Ainda de acordo com a pesquisa, de 38% a 44% dos “nem nem” deles disseram, em outubro, que anulariam ou votariam em branco. A taxa varia de acordo com o cenário testado. Mas nenhum candidato, nanico ou não, alcançou uma intenção de voto entre os “nem nem” que seja pelo menos a metade dos que dizem que não votariam em ninguém.
Essa massa de indecisos favorece outros presidenciáveis considerados “nanicos” como Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do Rio de Janeiro; o ministro da Fazenda e executivo global Henrique Meirelles; o prefeito paulistano Doria; o apresentador Luciano Huck e o senador paranaense Álvaro Dias.
FONTE: http://www.jeisael.com/
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