O governo do ditador venezuelano Nicolás Maduro confirmou nesta terça-feira (16) a morte do ex-policial e piloto Óscar Pérez, que no ano passado enfrentou a ditadura Chavista e atacou prédios governamentais usando um helicóptero. Uma operação covarde que tinha como objetivo assassinar e não capturar os revolucionários da libertação Venezuelana.
A operação foi divulgada como a ação para o “desmantelamento de um perigoso grupo terrorista”, 7 pessoas do grupo foram mortas e 6 detidas, disse o ministro do Interior da Venezuela, Néstor Reverol. Dois policiais também morreram nos confrontos.
No Twitter, o Ministério do Poder Popular para Relações Interiores, Justiça e Paz divulgou os nomes e as fotos dos mortos. “Durante as ações de desmantelamento, terroristas abriram fogo contra os funcionários, que procederam segundo os protocolos definidos para neutralizar o grupo de agressores, com saldo de 7 terroristas mortos”, diz o post.
O governo venezuelano não assassinou um “grupo de terroristas”, tentou apagar uma fagulha de liberdade. Pouco antes de ser morto Pérez publicou vídeos durante a operação em que aparecia com o rosto ensanguentado e detalhava que foram cercados em uma estrada de El Junquito, a 25 quilômetros a noroeste de Caracas.
“Estão disparando contra nós com lança-granadas e atiradores de elite. Dissemos que íamos nos entregar e não querem deixar que nos entreguemos, querem nos matar”, disse em um vídeo.
Em outro, Pérez disse que havia vários feridos no local onde estavam encurralados e que também havia civis, entre eles mulheres e crianças. “Por que atiram? Há pessoas inocentes”, gritou.
“Quero pedir à Venezuela para que não desfaleçam, lutem, saiam às ruas. É hora de sermos livres e só vocês têm o poder agora”, afirmou em postagem.
O ex-policial enviou uma mensagem aos seus três filhos em que diz que suas ações contra o governo foram tomadas por eles e pelas crianças da Venezuela que estão sofrendo com a severa crise econômica, política e social.
Fonte: https://www.noticiasbrasilonline.com.br