Roberto Moreira é executivo da empresa que detinha os direitos de imagem de Neymar até a venda do jogador para o Barcelona, em 2013
Neste último domingo (3), o executivo do fundo de investimentos DIS Roberto Moreira, falou sobre os dois processos que abriu contra Neymar Jr, um no Brasil e outro na Espanha, e revelou que o jogador do Barcelona poderá ser preso.
O executivo da empresa que detinha os direitos de imagem de Neymar antes da venda para o Barcelona, em 2013, afirmou querer o cumprimento da lei. “A DIS não está pedindo especificamente a cadeia. Nós pedimos uma condenação juntamente com a federação das associações de atletas profissionais e o Ministério Público de lá. Pedimos para que seja cumprida a lei”, disse Roberto Moreira em entrevista ao programa “Domingo Esportivo” da rádio Bandeirantes.
Sobre a possível prisão do atacante, Moreira afirmou: “Ele pode ser sim”. O jogador é ainda acusado pelo Ministério Público da Espanha por estelionato. A Justiça espanhola acredita que o valor negociado na época, cerca de R$ 56,9 milhões, teria sido diferente do divulgado.
O caso
Neymar está sendo acusado pela DIS e pelo Ministério Público espanhol por dois delitos: estelionato e corrupção entre particulares. A pena máxima de cada um é de quatro anos – o grupo e o MP pedem a prisão do atleta.
Além do jogador, os pais dele e ex-dirigentes do clube brasileiro e também do espanhol serão julgados pelos crimes. O julgamento, no entanto, não tem prazo para acontecer, mas a expectativa é de que ele aconteça ainda em 2017, entre os meses de julho e agosto.
O fundo de investimento pede, ainda na Justiça da Espanha, uma indenização entre 159 e 195 milhões de euros e quer que Neymar seja afastado do futebol por cinco anos.
À época da negociação, a empresa recebeu 40% de 17,1 milhões de euros, mas entende que deveria ter recebido a mesma porcentagem, só que em cima dos 86 milhões de euros, valor que a Justiça espanhola diz ser o total da transação.
O grupo alega que a família de Neymar e representantes do Barcelona omitiram o valor verdadeiro da transação. Na ocasião, o Barcelona pagou 40 milhões de euros para a empresa N&N, que pertence aos pais do atacante. A empresa entende que essa quantia fazia parte da negociação e que deveria estar entre os 40% pagos a eles.
Fonte: Esporte – iG @ http://esporte.ig.com.br